Japão Atropela e Elimina o Brasil no Masculino do Campeonato Mundial por Equipes de Tênis de Mesa em Chengdu - China 2022

Japoneses venceram por 3 a 0 nesta quarta-feira (05), em Chengdu, na China, marcando a eliminação do time brasileiro da competição

Hugo Calderano - Brasil - Foto: WTT

O Brasil se despediu do Campeonato Mundial de Equipes na madrugada desta quarta-feira (5), em Chengdu, na China. O time masculino, formado por Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Eric Jouti, foi superado pelo Japão por 3 a 0 nas oitavas de final da competição, terminando, portanto, entre os 16 melhores da disputa.

O jogo contra os japoneses era normalmente mais complicado que os desafios anteriores. Por ter passado em segundo lugar no seu grupo da primeira fase, o Brasil acabou encarando um dos primeiros dos outros grupos. O Japão é o terceiro melhor time do mundo no ranking mundial de equipes, enquanto os brasileiros figuram em sexto lugar.

Hugo Calderano e Bruna Takahashi permanecem na China e seguem nos próximos dias para Macao, onde encaram mais um desafio: o WTT Champions, a partir do dia 19. Já a Seleção Brasileira volta a entrar em ação a partir de domingo, em Assunção, no Paraguai, para a disputa dos Jogos Sul-Americanos.

Crédito: CBTM

ANÁLISE
Neste campeonato mundial ficou claro que o Brasil precisa urgentemente rever seus conceitos do planejamento técnico para os atletas da seleção brasileira de tênis de mesa. O nosso melhor jogador no masculino, Hugo Calderano (05º colocado no ranking mundial), está tendo muita dificuldade para superar jogadores que atacam próximo a mesa de jogo (Asiáticos principalmente). Investir tudo num só atleta não é a melhor escolha para se ter resultados expressivos e com o mínimo de garantia. No mínimo precisa se investir e dar apoio técnico, tático e financeiro para dois atletas masculinos.  

JAPÃO
O Japão mudou todo seu conceito técnico e estratégico já há alguns anos atrás e vem com um estilo de jogo mais agressivo e consistente se aproximando da China. Todos os três atletas que enfrentaram o Brasil já superaram recentemente o nosso melhor atleta, Hugo Calderano, e mostrou que o planejamento está no caminho certo para brigar por medalhas neste mundial e jogos olímpicos. A seleção de base do Japão também vem trabalhando no mesmo sistema formando jogadores atacantes fortes e com muita regularidade na alta intensidade. 





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