Hugo Calderano inspira nova geração de mesa-tenistas

Maior nome do tênis de mesa brasileiro na atualidade, Hugo Calderano desafia a pouca idade para inspirar uma geração de jovens atletas

Hugo Calderano - Brasil
Se alguém ousar escrever a história do tênis de mesa brasileiro, terá que citar o nome de um atleta em particular. Hugo Marinho Borges Calderano, ou simplesmente Hugo Calderano tem apenas 23 anos de idade. Mas ele não precisou de muito mais do que duas décadas para fazer história. Com tão pouca idade, o atleta já carrega nos ombros o peso de ser o maior nome do esporte no Brasil na atualidade. Alguns apontam como o mais importante da história. Há caminho para seguir.

Calderano é mais brasileiro impossível. Carioca de nascimento, nasceu na cidade do Cristo Redentor. Curiosamente, hoje ele está de braços abertos para o futuro. Mas esse futuro não está na frente. Neste caso específico, pode-se pedir licença ao processo lógico e dizer categoricamente que Hugo está vivendo o futuro no presente. Em 2015, quando tinha 19 anos, ele já tinha sido indicado ao ITTF Star Awards. É nada menos do que a mais importante premiação do mundo do tênis de mesa. Na ocasião, ele tinha sido indicado ao prêmio de atleta revelação do ano.

Não parou por aí. Logo depois, em 2018 ele se tornou finalista de uma etapa platinum do Circuito Mundial. Foi a primeira vez que um atleta brasileiro conseguiu tal feito. Sua conquista atravessou fronteiras. Isso porque ele também foi o primeiro latino americano a figurar no top-10 mundial.

No meio dos grandes

O estilo magro do corpo esconde a força mental de um atleta diferenciado. O brasileiro acostumou os torcedores a ver a bandeira do Brasil no meio de tantas outras… asiáticas. Asiáticas? Sim. A modalidade tem uma forte tradição oriental. De modo que seu nome em finais de etapas mundiais se tornaram uma espécie de presença latina no meio de um mar de olhos puxados.

Frenético

Mas nada disso é conquistado sem muito trabalho. Calderano é um dos atletas de toda a delegação brasileira que mais competem durante todo o ano. O ano de 2019 foi uma prova amostral disso. Estima-se que ele tenha percorrido cerca de 160 mil quilômetros. De acordo com o Portal Terra, isso seria suficiente para dar cerca de 4 voltas completas no planeta. Só neste ano, o atleta disputou 17 competições em 12 países. O único continente que Calderano não visitou em 2019 foi a África.

O plus

O ano de 2019 de Hugo Calderano parecia não poder ficar melhor. Isso porque só neste ano ele tinha realizado campanhas satisfatórias em diversos campeonatos. Só nos Jogos Pan-Americanos de Lima, ele conquistou duas medalhas de ouro. Uma delas foi no naipe individual e a outra foi conquistada nas duplas.

Mas no finalzinho, ele conquistou mais um prêmio. Foi eleito pela torcida como o atleta do ano Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A porcentagem chamou atenção. Ele foi o melhor atleta do ano para 47% dos votantes. Assim, ele se tornou o primeiro mesa-tenista a conquistar esse prêmio nesta categoria.

Por trás do ídolo

Aos 23 anos de idade, ser o maior nome da modalidade no país parece transformar Hugo em uma espécie de herói intocável. Mas não é bem assim. Isso porque Hugo vem de uma família simples, mas estruturada. Aliás, em uma entrevista realizada em 2012, a mãe de Calderano deixou claro que os estudos sempre foram uma exigência dos pais.

Na mesma entrevista, Hugo declarou que tem um mesa-tenista sueco como principal ídolo. Trata-se do Jan-Ove Waldner. Além disso, disse que gosta de ir ao cinema e que é do cinema que vem sua música favorita. É Eye Of The Tiger, popularizada no longa “Rocky III”. Calderano revelou ainda que gosta mesmo é de um bom churrasco.

Olhando para o futuro

Ao olhar pra frente, Hugo só poderá ver Tóquio. Vai ser na capital japonesa que o brasileiro vai disputar a sua segunda edição olímpica. A vaga ainda não está garantida. Com ele no time, o Brasil conquistou a vaga olímpica em outubro deste ano. Ele estava ao lado de Gustavo Tsuboi e Vitor Ishiy. Mas a vaga foi conquistada para o país. Assim, Hugo precisaria ser convocado.

Mas ninguém duvida que o atleta brasileiro estará na capital japonesa colocando mais um tijolo em sua já grande história.

Crédito: Torcedores

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