O que a China Faz de Diferente e Melhor que os Outros?

China - Uma Potência no Tênis de Mesa Mundial.
Primeiro, a quantidade. O último censo indica 1,7 bilhão de habitantes na China. A estimativa de praticantes do tênis de mesa é de 10 milhões de pessoas. Quanto mais gente, mais chances de descobrir talentos. Eles também sempre estiveram na vanguarda dos treinos. Não só em pelo tempo praticado, como pela qualidade do trabalho desenvolvido.

As crianças vão a centros públicos de treinos a partir dos cinco anos. Começam controlando a raquete. Depois, aprendem os movimentos. Tratam-se de ações laterais, para frente, para trás. Detalhe: sem bolinha. A regra é acostumar o corpo a fazer a ação correta. Um milímetro errado significa bola fora. E, bola fora, não é com os chineses. Só depois, então, se desenvolve o jogo propriamente dito. São seis horas diárias de trabalho, em média. 

“Na China, temos vários jogadores. E, por isso, há mais oportunidade de enfrentar diferentes estilos de jogo. Lá, a gente tem uma análise técnica e física precoce, então, conseguimos sempre estar em evolução”, conta Wang Liqin, 38 anos, mesatenista chinês aposentado, com quatro medalhas olímpicas no currículo. 

Cada cidade tem a sua seleção. Para integrar o selecionado nacional, há diversos testes. Uma vez dentro, passa a conviver a melhor estrutura. A começar por um treinador individual. Os sparrings, técnicos específicos para rebater bola, são, em sua maioria, atletas com nível mundial. 

Na delegação que participou dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, por exemplo, havia quatro treinadores, dois para o masculino e dois para o feminino, um coordenador técnico e dois preparadores físicos. Quem não é aprovado tem outro caminho, além da naturalização: virar professor. A Universidade de Pequim oferece o curso de Especialização em Tênis de Mesa. Forma os técnicos dos futuros campeões.





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